sábado, 29 de setembro de 2012

A TRICOTOMIA DO HOMEM E O DESTINO DA ALMA

O corpo é uma máquina de sentir. Através dele a alma toca, vê, ouve... – sente.

Pelo corpo a alma vinga-se ou perdoa; pede perdão ou mantém-se culpada; ama ou age com indiferença...

O espírito, esse está para além dos dois, observando-os, conscientizando-os.

Um dia o corpo voltará para o pó da terra, e a alma permanecerá no estado em que o corpo a deixou. Assim, se o homem morrer amando, a alma permanecerá em amor. Se o corpo falecer em paz, então a alma permanecerá em paz. Porque como a alma poderá sentir algo contrário, diferente, se o corpo não está mais ali para sentir algo novo? Como ela poderá sentir algo do Céu, se morrer sentindo as coisas do inferno?

Lembre-se: a alma permanecerá no estado que o corpo deixá-la: salva ou perdida...

   

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O CORPO É UM SACO DE PELE... QUAL O SEU CONTEÚDO?

Saco é algo comum; algo de pequeno valor; algo pouco desejado... Tomemos um exemplo: Qual o preço de um saco com pipoca? Com certeza tem o preço da pipoca – porque não é o saco que é comprado, e sim a pipoca contida nele. Quando o conteúdo se acaba, o que é feito com o saco? Geralmente ele é jogado no lixo.

Agora imagine que o corpo humano é o saco; comum, de pequeno valor e pouco desejado. Assim, qual o valor do corpo? Com certeza aquilo que ele contém. Então quando esse saco – ou seja – esse corpo, armazena: Amor, Alegria, Paz, Sabedoria... Ele tem valor; torna-se valioso, precioso.

Mas quando o saco armazena lixo: raiva, ódio, rancor, mentira... Para que ele serve?

   

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A RAIVA É UMA ESTRANHA

Quando alguém te provoca, o que surge?

– a raiva!

Essa raiva é você, ou uma entidade estranha que quer te dominar?

– não sei se é estranha, mas certamente quer me dominar!

O ponto está exatamente aí! Você não tem a raiva como uma estranha.

Enquanto você não perceber que a raiva é uma estranha, e que você não deve confiar nela, se entregar a ela. Você nunca poderá superá-la.

A raiva não é você! Mas a injeção de um veneno, em você. Esse veneno produz toda forma de violência, loucura...

Sempre que você for provocado(a), lembre-se: Você não é a raiva; nem é a violência; muito menos a loucura.

Se as coisas exteriores puderem manipular você, então seu interior estará escravizado. Mas se o exterior não conseguir tocá-lo(a), então você será alguém simplesmente livre.

   

sábado, 15 de setembro de 2012

AS DUAS ORIGENS DA FALA

Nossa fala tem duas origens: uma é a experiência acumulada – e essa experiência tanto pode ser a dos outros (livros, palestras...); como pode ser a nossa. Mas tudo é passado; algo que nos mecaniza. A outra é o nosso “sentimento”, a nossa percepção do momento.

Quando falamos: “bom dia”, isso tanto pode ser real, como pode ser apenas uma forma de cumprimentar as pessoas. Se verbalizarmos tal cumprimento sem ter nada bom em nosso dia, então nos tornamos mecânicos, programados para falar com base no conhecimento oriundo das experiências passadas – a final de contas sabemos que se não falarmos isso, muitos dirão: “que pessoa mal educada! Não deu nem um bom dia”.

E é assim que a mentira reina... É assim que a realidade torna-se oculta...

Se todos aprendessem a falar com base no presente, quem teria ferida, magoa, para nelas buscarem palavras violentas? Quem teria malícia para difamar? Quem poderia ser manipulado?

O fim do processo da mentira é a liberdade para poder falar com base no presente.

   

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O CAUSADOR DO TEU SOFRIMENTO

O causador do teu sofrimento não é o outro. O causador do teu sofrimento é teu “eu”! Se tu não tivesses dito: “’eu’ sou bonito”; quem te faria sofrer ao dizer-te: “tu és feio”?

Observe! Sem o “eu”, quem seria ofendido? Sem o “eu”, quem estaria lá para sofrer?

   

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A ESCOLHA CERTA...

Cada um colhe daquilo que planta. E se é assim, porque não plantar apenas amor?!

Uma pessoa olha para outra e diz: “que coisa feia!!!” Tal pessoa está falando da imagem, da estética, do corpo da outra. Logo depois, ao encontrar outra pessoa, ela diz: “que coisa linda!!!” E novamente está falando do físico...

Imagine que a “feia” é extremante gentil, e a “linda” extremamente estúpida. Ambas as qualidades são do interior – o que só é possível descobrir no convívio.

Olhando para essa realidade, como podemos amar cada uma delas?

Minha sugestão é que devemos olhar para aquilo que cada uma tem de bom. Então, não precisamos olhar para a “feiúra”, quando há gentileza a ser apreciada – isso é uma má escolha; um péssimo plantio. Para que olhar a estupidez de alguém, quando tal pessoa também possui uma “beleza” encantadora?

Perceba! O que te fará bem? A beleza ou a estupidez? A feiúra ou a gentileza?

Se começarmos a olhar a feiúra ou a estupidez nas pessoas, como poderemos amá-las? Se não podemos amar, então estaremos fazendo mal a nós mesmos. Porque sem amor, a vida é sem Graça. Sem amor a alma fica doente...

Ame o que é bom nas pessoas. Fale bem a cerca disso. Encha seus lábios apenas daquilo que é bom, proveitoso, edificante. Você verá como a sua alma colherá Paz.