quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CADA UM DÁ O QUE É!


Você não pode dar o que quer. Você só pode dar o que você é!
Se você quiser fazer alguém feliz! Lembre-se, você precisa ser feliz.
Assim, o que pode ser compartilhado é aquilo que se é; não aquilo que se quer. Esse é um dos maiores entendimentos para se viver a realidade.

Olhe para os peixes, eles não são voadores, eles não podem proporcionar a você e nem a ninguém o espetáculo do voou. Mas veja como nadam graciosamente! Da mesma forma olhe para os pássaros, não são nadadores, mas sem nenhum esforço são grandes voadores. Olhe para a aranha! Quem a ensinou fazer teia? Veja o João de barro, quem o ensinou a fazer ninho tão diferente dos demais pássaros? E a flor! Onde ela comprou o seu perfume? Será que o gambá – se quisesse – poderia oferecer a nós a mesma fragrância que nos oferece a flor? E o fogo, mesmo que ele quisesse, poderia nos refrescar como faz as águas que caem da cachoeira?

O ignorar desta realidade tem trazido muita dor, muita tribulação, muita desilusão a toda humanidade. As pessoas querem fazer as outras felizes, quando elas mesmas são infelizes. Então a felicidade não passa do campo do querer, e por tanto nunca entra no campo do poder.

Nenhuma mãe, nenhum pai quer fazer seus filhos infelizes! Mas o que eles podem fazer se são infelicidades?! Nenhum namorado, nenhuma namorada, nenhum esposo, nenhuma esposa, quer fazer seu amante, sua amante, seu amado, sua amada, infeliz, mas o que podem fazer se são infelicidades?! Isso é semelhante ao espinho querer ser a pétala da rosa!!!

A menos que uma pessoa se transforme em amor, não há realidade nem realização naquilo que ela faz em nome do amor. Se você quiser dar um presente a alguém, se você quer dar um sentido, uma mensagem a alguém, então terá de se tornar esse sentido, essa mensagem. Do contrário, mais cedo ou mais tarde, o presente será percebido apenas como uma moeda de troca, um objeto de interesse, de ostentação, uma tentativa de ilusão.

Se você quiser fazer alguém feliz, transforme-se primeiro em felicidade. Do contrário, o máximo que você conseguira causar em todos, é a infelicidade!

sábado, 27 de agosto de 2011

QUAL O VERDADEIRO MILAGRE?


As pessoas andam de um lugar para o outro, procurando por milagres. Elas se sentem feias, tristes, doentes, com fome, sentindo ausência de algo diferente, algo extraordinário... Assim, sob o efeito dessas necessidades, elas vão ao esteticista, ao terapeuta, ao curandeiro, ao milagreiro... Elas vão a qualquer um que possa fazer algum tipo de milagre. As pessoas adoram aquilo que impressiona! Elas gostam principalmente daquilo que as “beneficiam!”

Mas do que adianta os milagres, se após recebê-los as pessoas continuam vivendo essencialmente da mesma forma? Os milagres de fato trazem uma mudança exterior, mas será que eles são capazes de provocarem uma mudança no interior?

Observe: Uma pessoa doente, antes de adoecer, ela tinha um pleno convívio social. Então por ocasião da doença, ela passa a ser evitada, rejeitada..., ela está muito limitada! Daí, as pessoas não querem mais estar com ela – elas têm medo do contágio. Então, inevitavelmente a pessoa doente sente-se desprezada, e aí vem outra dor – a dor da dor! Essa pessoa doente, antes tinha uma vida “normal”, estava em pleno contato social. Mas esse contato social também era doentio, havia brigas, competições, palavrões, desonestidades, todo tipo de malignidade – mas essa era a vida normal que o doente considerava.

A pessoa doente quer a cura, ela quer ter uma vida “normal!” Mas será que isso de fato é o milagre que ela precisa para ser feliz? Para ter paz? Para gozar de alegria?

O verdadeiro milagre não é aquele que acontece na exterioridade, e sim aquele que acontece na interioridade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

LIVRE ARBÍTRIO


Livre Arbítrio não é esse direito de escolha que habitualmente conhecemos. Será que de fato estamos escolhendo? Responda-me! Por ventura estamos escolhendo algo que criamos; algo que controlamos; algo que podemos sustentar? E se podemos escolher, por que caímos na infelicidade quando escolhemos a felicidade? Quando escolhemos algo, esse algo sempre acontece? E quando acontece, podemos escolher as conseqüências? Se a resposta é não, como podemos chamar nossas escolhas de livre arbítrio?

Se fazemos nossas escolhas aprisionados por condicionamentos; se o nosso ato de escolher o certo, não passa de uma manipulação ou imposição da sociedade! Logo, o que chamamos de livre arbítrio, não é livre arbítrio!

O verdadeiro livre arbítrio é a liberdade dos apegos. E se não há apego, não há infelicidade. Observe: Quando há apego nasce o ego, e com ele o orgulho, a vaidade, o ódio, a mágoa... – todo tipo de prisão. Livre arbítrio é poder ser o Ser, é estar livre do Ego.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

O MECANISMO DO PECADO


Existem três poderes operando na vida do homem: o poder de Deus, o seu próprio poder, e o poder do mau. Existe a determinação superior. Existe o que é permitido ao homem, e existe a desobediência ao que está determinado e permitido. Tudo que Deus determinou é essencial. O que foi permitido ao homem não gera o mal – embora seja secundário! Mas a desobediência ao que está determinado e ao que foi permitido, isso dar poder ao mau.

Entenda através desse exemplo! O homem está preso ao chão por força gravitacional. Isso é uma determinação superior, é necessário. Contudo o homem em pé, pode levantar uma perna por bastante tempo sem cair – esse é o seu poder, aquilo que foi permitido a ele! Mas se o homem levantar as duas pernas ao mesmo tempo..., ele cairá! Porque com isso desrespeitou os limites.

É esse o mecanismo do pecado, o ato de ultrapassar os limites.

Se o homem quer viver em paz, em alegria, em harmonia! Então o homem tem que reconhecer que existem as leis de Deus, as leis humanas, e a desobediência a elas. Na desobediência está o poder da dor, do sofrimento, do enlouquecimento...

Portanto lembre-se: o homem está preso ao chão, mas isso não quer dizer que ele não possa pular; isso não quer dizer que ele não possa andar... O homem tem permissão para fazer muitas coisas, mas não tudo o que quiser. Ele até pode fazer tudo o que quiser, mas isso o fará sofrer e até morrer. O pecador é aquele que não respeita os limites.

Pense nisso!


domingo, 7 de agosto de 2011

VOCÊ É ESPÍRITO, PURA CONSCIÊNCIA



Existem duas vidas: a vida do corpo e a vida do espírito. O corpo morre, mas o espírito é eterno. O corpo é um devir, mas o espírito é uma permanência. O corpo é um barulho, mas o espírito é o silencio. O corpo é o filme e o espírito a tela... Quando você fala sobre o corpo, às vezes você o discerne corretamente, então você diz: “meu corpo”. Sim, o corpo é seu e não você! Mas às vezes, você fala do corpo incorretamente, e diz, ao vê-lo no espelho ou em uma foto: “esse sou eu”. Essa segunda compreensão é a base do seu sofrimento, porque se o corpo sofre, você sofre; se o corpo tem fome, então você se torna o incômodo da fome; se o corpo morrer, então você estará morto...

Mas se você entender que você não é o corpo, e sim o espírito – essa consciência onde ele se manifesta! Então o sofrimento será desnecessário. Você verá a fome chegar e sair; você será a consciência da fome, e não a fome. Será a consciência do sofrimento do corpo pela comida, e não o sofrimento pela comida. Aplique o mesmo entendimento aos pensamentos e aos sentimentos, porque eles também estão se manifestando nessa consciência que é você.

O corpo e a mente são fenômenos observados por você. Portanto eles são objetos da sua observação, não o sujeito que os observa. O sujeito é você! Lembre-se: O corpo e a mente têm limitações, mas você é ilimitado.

Agora se você quer entender isso de verdade, então é necessário transcender a mente, e eu posso te ajudar!